Cheia de Humanidade que me foi oferecida pelas Crianças e pelos Brinquedos.

Ontem, com a presença dos Realizador e Produtora do filme TOY STORY 3, em Lisboa, vindos propositadamente da sua morada, Hollywood, L.A., Califórnia, vivi momentos de grande intensidade.
São ambos de uma simpatia superior e projectaram, neste novo filme, todo o seu coração, charme e caracteres cómicos e aventureiros, que os dois revelam.
É impressionante ver como estão em ‘uníssono’.
Trouxeram a família. O Realizador, a sua mulher e os seus filhos. A Produtora, a sua irmã.
Estiveram na Antestreia de Gala, onde com enorme sabedoria e gentileza, falaram com os “milhares” de jornalistas que os esperavam.
No palco disseram, para a audiência: jovens adultos, adolescentes, famílias, muitas e muitas crianças, frases muito doces e entusiasmantes, em ‘Português’.
Frases estas, previamente trabalhadas com eles - pois obviamente não falam a lindíssima Língua de Camões.

As crianças e os adultos que nos rodeavam mostravam fascínio por tudo o que estava a acontecer.
Quatro delas, crianças, (os meus adorados sobrinhos, e um ‘filho adoptado’) e porque não lhes podia dar a atenção que sempre dou, e merecem!... de quando em vez vinham ter comigo e abraçavam-me. Com tanta, tanta, ternura e força que parecia que entendiam o momento crucial que eu estava a viver.
De facto, de 'mim', e das equipas que coordenava à minha volta, dependia o sucesso de todo este espectacular evento.
Obrigada, meus queridos, pelos vossos sorrisos, beijinhos e fortes abraços.
Ajudaram-me muito!
Estavam mais crianças ‘minhas amigas’ mas que acabei por nem as conseguir ver e sequer dar-lhes um beijo.

Voltando ao filme, este ensina-nos que os brinquedos parecem andar mais felizes, mais atentos e com muito mais humanidade que muitos dos seres humanos.

Nem de propósito, [por Padre José Tolentino Mendonça] no seu mais recente livro, que leio agora, “Hipopótamo de Deus e outros textos”, podemos reter: de Romano Guardini, a propósito da Liturgia, “… é como um jogo. Daí a sublime mistura de seriedade profunda e de divina alegria… [apenas] pode ser compreendida por quem leva a sério a Arte e o Brinquedo.”


Vivam os Brinquedos e quem os aprecia e cuida.
Vivam todas as queridas crianças. Vivam as tão queridas que, afortunadamente, me rodeiam. Obrigada meninas e meninos.

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