Amor e Confiança.

‘Eu confio em ti, Eu Amo-te’. Ou será ‘Eu Amo-te, Eu confio em ti’?
Não há Amor sem confiança. Tenho esta certeza.
Muitas vezes é a falta de confiança que destrói os Amores.
Falta de confiança no outro. Esta, é fatal! Falta de confiança em nós mesmos, fatal é! Pois ambas são motor de ciúme. Ciúme desmedido e despropositado é, como sabem, insustentável.
Fala-se agora tanto de ‘desenvolvimento sustentável’, porque não aplicá-lo ao Amor…
Na fase da paixão (do acasalamento), normalmente seis meses, este problema não se põem pois o Amor, dos dois, ‘está cego’. Não há tempo e/ou lugar a qualquer desconfiança.
A questão coloca-se quando se começa a construir o chamado “Amor”.
Muitas desconfianças podem ocorrer.
As mais triviais, ‘-’Eu’ não sou suficiente para ‘Ele’, ‘Ele’ vai encontrar outra e trair-me’. Típica lacuna de auto-confiança. Deveria ser ‘-’Eu’ sou quem sou, ‘Eu’ gosto muito de mim e ‘Ele’ adora-me. Esta, tem cura - se ‘o Eu’ conseguir construir autoconfiança.
Outra comum, ‘-’Ele’ já me confessou que já enganou outras, quem engana uma engana todas!’, ou mesmo ‘-’Ele’ já me enganou, Eu perdoei-lhe, mas nunca irei esquecer! Nestes casos, a relação está condenada. ‘Ela’ não confia ‘Nele’, pelo que, o Amor entre os dois vai-se desmoronando, acabando moribundo.
Ainda mais uma comum forma de desconfiança é: ‘- E se um dia Ele mudar, deixar de ser alegre como é? Passar a ser um grande chato? Tornar-se infiel? Deixar de gostar de fazer as coisas que fazemos? Começar a discutir, sem razão? Passar a ser outra pessoa, diferente, como tantos outros maridos que vejo à minha volta? Que farei?.’ Esta desconfiança, não se preocupem, tem cura imediata.

Se não, vejam. Relembrando o Mestre Dalai Lama “…a Vida são três dias, dois são irrelevantes, só existe um importantíssimo.
O ‘Ontem’ já passou, já não podemos fazer nada. Do ‘Amanhã’ nada sabemos, portanto, também, nada podemos fazer. Assim, o único dia importante é o 'Hoje' para curtirmos, para vivermos e sem fazermos ‘conjecturas’ sobre o futuro… dele, do nosso... Sem fazermos 'conjecturas' sobre o futuro, ponto.

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