Maria e Henrique tinham um amor, essencialmente, apaixonado.
Amavam-se, obsessivamente, mas havia em Henrique uma incapacidade para manter compromissos.
Não que alguma vez a tenha traído mas o perigo era eminente.
Por outro lado, e piorando, a Maria faltava-lhe autoconfiança.
Por estes motivos, desconfiava do Amor de Henrique, e, claro, na fidelidade desse mesmo Amor.
A relação durava há anos mas muitas vezes presa por um fio.
Maria acabava a relação, frequentemente, por constante medo do futuro.
Uma bela noite, Henrique levou Maria a um bar da capital, onde costumavam e gostavam de ir, e foi mesmo ali, sem anel, sem nenhum objecto comemorativo, que ele se ajoelhou e lhe entregou um papel.
Maria vestia uma roupa frugal pois pela sua falta de confiança raramente se ‘arranjava’ e quando se ‘arranjava’ que bonita ficava. Era uma opinião unânime, mas Maria não conseguia acreditar.
Voltando ao Papel, este dizia, pela letra de Henrique: "Maria, amo-te tanto. De aqui a um ano. Neste mesmo dia, Casa Comigo, por favor.”. Recordo ser um 13 de Maio.
Maria de imediato ficou encantada. Beijaram-se apaixonadamente.
Mas nos minutos seguintes vieram ao de cima todos os medos. Os medos de Maria.
Pensava, ‘gosto tanto dele’ ‘mas não me quero casar com ele, tenho medo’. ‘Não confio nele’.
‘Sei que em poucos anos me vai enganar, largar e acabaremos separados, já com filhos.’
Separação era algo de que Maria tinha Pavor.
Formar uma família, e, de um dia para o outro, perder esse porto seguro, a família a que dava tanto valor. Como iria conseguir aguentar com a sua tristeza, a tristeza dos seus filhos.
Não suportava essa ideia, não suportava esse medo.
Nada disse, naquele dia.
Normalmente deixava as conclusões para depois de ‘dormir sobre o assunto’. Como Scarlett em Gone with the Wind: “-I can't think about that right now. If I do, I'll go crazy. I'll think about that tomorrow.”
Saíram do bar, depois de uns ‘beberetes’, alegres e contentes a cantarolar e a dançar. Algo que Maria sempre adorou fazer.
Desfecho
O tempo não espera pelo tempo.
O Tempo passa pelos medos e pelas desconfianças mas não os resolve.
O Tempo vai passando. O Tempo foi passando. E a relação destruiu-se, essencialmente pelos medos de Maria.
Amavam-se, obsessivamente, mas havia em Henrique uma incapacidade para manter compromissos.
Não que alguma vez a tenha traído mas o perigo era eminente.
Por outro lado, e piorando, a Maria faltava-lhe autoconfiança.
Por estes motivos, desconfiava do Amor de Henrique, e, claro, na fidelidade desse mesmo Amor.
A relação durava há anos mas muitas vezes presa por um fio.
Maria acabava a relação, frequentemente, por constante medo do futuro.
Uma bela noite, Henrique levou Maria a um bar da capital, onde costumavam e gostavam de ir, e foi mesmo ali, sem anel, sem nenhum objecto comemorativo, que ele se ajoelhou e lhe entregou um papel.
Maria vestia uma roupa frugal pois pela sua falta de confiança raramente se ‘arranjava’ e quando se ‘arranjava’ que bonita ficava. Era uma opinião unânime, mas Maria não conseguia acreditar.
Voltando ao Papel, este dizia, pela letra de Henrique: "Maria, amo-te tanto. De aqui a um ano. Neste mesmo dia, Casa Comigo, por favor.”. Recordo ser um 13 de Maio.
Maria de imediato ficou encantada. Beijaram-se apaixonadamente.
Mas nos minutos seguintes vieram ao de cima todos os medos. Os medos de Maria.
Pensava, ‘gosto tanto dele’ ‘mas não me quero casar com ele, tenho medo’. ‘Não confio nele’.
‘Sei que em poucos anos me vai enganar, largar e acabaremos separados, já com filhos.’
Separação era algo de que Maria tinha Pavor.
Formar uma família, e, de um dia para o outro, perder esse porto seguro, a família a que dava tanto valor. Como iria conseguir aguentar com a sua tristeza, a tristeza dos seus filhos.
Não suportava essa ideia, não suportava esse medo.
Nada disse, naquele dia.
Normalmente deixava as conclusões para depois de ‘dormir sobre o assunto’. Como Scarlett em Gone with the Wind: “-I can't think about that right now. If I do, I'll go crazy. I'll think about that tomorrow.”
Saíram do bar, depois de uns ‘beberetes’, alegres e contentes a cantarolar e a dançar. Algo que Maria sempre adorou fazer.
Desfecho
O tempo não espera pelo tempo.
O Tempo passa pelos medos e pelas desconfianças mas não os resolve.
O Tempo vai passando. O Tempo foi passando. E a relação destruiu-se, essencialmente pelos medos de Maria.
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