Margarida e Manuel estavam completamente apaixonados.
Um dos dias ‘14 de Fevereiro’ aproximava-se e Manuel, de tanto Amá-la, fazia extraordinários planos.
Margarida também fazia planos mas nunca chegou a tão divertidos e arrojados.
Um certo dia, Margarida começou a receber mensagens, codificadas, de Manuel que a deixavam a rir às gargalhadas (como sempre acontecia) e ao mesmo tempo muito intrigada.
Falavam-lhe de ‘O Sublime’, de ‘Uma Paragem Distante’, de ‘Ao Luar’, de ‘Noite Estrelada’, de ‘Corpos Entrelaçados’, de ‘Deliciosos Vícios’, de ‘Uma Noite Inesquecível’.
E Margarida, nada, nem uma pista. Não entendia nada mas estava cada vez mais entusiasmada.
Finalmente ‘o dia’ chegou, Manuel passou a apanhar Margarida, beijaram-se loucamente e o Mistério continuava.
Margarida estava nuns nervos mas feliz e alegre como nunca. Adorava surpresas.
Andaram, andaram, rumaram a sul. Lá para os lados das planícies alentejanas, já noite escura, Manuel, vira de repente à direita, por um campo a dentro, até parar junto a um Chaparro.
Sai do carro, Margarida está atónita, nem se move.
Manuel vai ao seu encontro pega-lhe na Mão, e a partir de aí, não mais deixa a sua Mão.
Sempre de Mãos dados, Manuel vai retirando do carro e colocando por baixo do Chaparro, numa apaixonante noite de Luar, vários mimos, para além dos seus.
Uma toalha branca de linho, duas flutes champagne de cristal, talheres de prata e guardanapos também alinhados.
De um recipiente para frios vai tirando, de Mão dada a Margarida, caviar fabuloso, tostas, uma Garrafa de Champagne Magnífico e manteiga de ovelha.
Sempre de mãos dadas, por baixo do Chaparro, brindaram aquele dia ‘14 de Fevereiro’.
E entrelaçados, numa atmosfera picante, amaram-se noite dentro, felizes e inebriados pelo seu Amor ardente.
Noite. Calor. Amor. Por baixo de um Chaparro.
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