O Destino. Alguns pensamentos.

O D E S T I N O, Define Entrelinhas Sobre Todo o Intimo dos Nossos Objectivos Corações.
O Destino é a consequência da Liberdade que Deus nos dá para escolhermos, dos milhares de caminhos, que nos coloca à disposição, os que seguimos.
O destino é desenhado/pintado/escrito/sonhado por nós, através dos ensinamentos de Deus e das nossas forças para arriscarmos e chegarmos mais longe, acima de tudo: Amarmos e deixarmo-nos Amar.
Machado de Assis afirma sobre o destino, “Não se luta contra o destino; o melhor é deixar que nos pegue pelos cabelos e nos arraste até onde queira alçar-nos ou despenhar-nos.” ‘Esaú e Jacó’ do livro de Gênesis, parte integrante da Bíblia.
Segundo ele, também, “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”
Já Albert Einstein tem uma visão muito pragmática sobre o mesmo: “Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.”
Thomas Atkinson, sabiamente revela: “Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar, se quiser ser dono do seu destino.”
Lilian Tonet, diz sobre as pessoas que ‘nos estão destinadas’: “As pessoas entram na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.”
Demócrito muito assertivo conclui, “O carácter de um homem faz o seu destino.”
William Shakespeare, experiente nestes temas, é firme constatando que “O destino é o que baralha as cartas, mas nós somos quem jogamos.”
Marguerite Yourcenar, emotiva e sem certezas, ‘oferece-nos’ o seguinte pensamento para reflectirmos: “Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino.”
Fernando Pessoa, como sempre o fez, ‘quase que nos ordena’, as ideias e o caminho que devemos tomar - “Segue o teu destino...Rega as tuas plantas; Ama as tuas rosas. O resto é a sombra de árvores alheias."
Carlos Drummond de Andrade, deixa-nos uma reflexão, impressionante, sobre a facilidade e a dificuldade do destino:
“Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem a sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo te deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir ao nosso coração.
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo, como uma corrente eléctrica, quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado. Difícil é amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua própria consciência, acenando o tempo todo, mostrando as nossas erradas escolhas.
Fácil é chorar ou sorrir quando dá vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria…”

“…Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho…”
[por Carlos Drummond de Andrade]

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