Difíceis de Domar. E Agora…?

És mesmo difícil de domar. Eu também, sou de ferro, confesso.
Tu que viveste, comigo, toda a nossa infância.
Tu que me acompanhaste em toda a minha juventude.
Tu que fizeste a tua vida e eu a minha.
Tu que tens o meu sangue. Sinto que te perco, cada dia.
Sinto infelicidade por te ver perder.
Tu que estiveste a meu lado, a proteger-me quando mais necessitei.
Eu que te tentei apoiar com todas as minhas forças, enquanto sofríamos e sofremos, os dois.
Agora, falamos mas não conversamos.
Ouvimos mas não escutamos.
Sorrimos um para o outro mas não rimos um com o outro.
Estamos distantes.
Tenho saudades das nossas conversas.
Tenho saudades da minha preocupação por ti e da tua por mim.
Sinto falta das nossas cumplicidades.
Sinto falta dos poucos abraços que demos e dos que, ainda, não demos.

Sinto a tua falta. Sinto muito a tua falta, Querido F.
Mas da mesma maneira, adoro-te e adoro estar perto de ti e da tua família. Obrigada.

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