A Vida e a Morte, pela Positiva.

Como a maior parte de vós sabe, e talvez tenha lido ontem, vi-me, de repente, confrontada com a Morte da Minha Querida Mãe, muito recentemente.
Foi a primeira vez que senti a palavra/sentimento/realidade, horrível, da Morte.
Foi, e é, muito difícil.
No entanto, aprendi a viver com Ela (a palavra e a minha Querida mãe), desta forma diferente, a todo o momento, no meu coração e pensamento. Nas minhas conversas, vivências e experiências.
Determinada a manter na minha memória, e de quem me rodeia, ‘a nossa Mãe viva’, enquanto eu viver.
Também, de um momento para o outro, passei a dar muito mais valor, a cada momento, ‘do’ e ‘dos’ que ainda ‘tenho’.
Aproveitar e abraçar todos os que amo à minha volta. Hoje! 
E não deixar, nada, muito menos sorrisos e abraços, para amanhã.
Para ilustrar uma maneira de lidar com a Morte (e com a Vida) muito inteligente e interessante, passo a transcrever uma conversa entre três senhoras, desconhecidas, entre os seus 60entas e 70entas.
Numa fila, na minha frente, à entrada para uma Conferência do Padre José Tolentino de Mendonça.
 "-Se a gente não aproveita a solidão morremos.”. Diz uma das senhoras, de idade, para outras duas. Mas sobretudo, para uma delas que está muito triste e queixosa com a solidão, após a Morte do marido.
A mesma senhora, optimista, e viúva, também, continua:
“-Temos que ter um amor no nosso fundo.”
“-Aquilo que nos constrói é, verdadeiramente, o que damos aos outros.”
“-A morte… Os primeiros 9 meses são horríveis.”
“-Mas a partir de certa altura temos que viver com o que temos.”
“-Não fomos feitos para estar sós … mas se ficarmos, temos que aprender a viver com isso!”

Grandes palavras desta desconhecida senhora sobre A Vida, a Morte e a Solidão. Obrigada.

Comentários

  1. espaço e tempo não existem na dimensão do Amor; a morte de um ente próximo pode ser o verdadeiro reencontro... um beijo, maria

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