O verdadeiro e mais grave problema da 'crise' ainda não chegou: é a infelicidade.
Infelicidade e raiva que as famílias, mais necessitadas, mas sobretudo, as que não estavam habituadas a ser, sentirão dentro de muito pouco tempo.
Estas novas famílias, ditas de classe média, agora, há poucos anos com posses, com acesso a todo, e qualquer, bem material. Viagens. Férias paradisíacas ou não. Caros luxuosos ou medonhos, conforme as perspectivas. Aparelhos domésticos, de ultima geração, e substituídos com a máxima frequência.
Filhos, destas famílias, com direito a tudo, rigorosamente tudo, e mais umas botas.
Os Pais sem nunca terem pensado no futuro e os filhos sem nunca terem passado necessidades.
Pais endividados até ao pescoço suportados, anos, pelos bancos, e por inverosímeis empresas de esquemas de crédito, sobre créditos, sempre a taparem os buracos.
Como a imagem de 'um cobertor pequeno, que quando se tapa o peito os pés ficam de fora'. E que num futuro próximo 'vai deixá-los nus, ou a nu'.
Estas famílias, muitas delas que já perderam ou irão perder o seu emprego. Pai, Mãe ou ambos não vão conseguir lidar com as inevitáveis privações.
Virá o álcool ao de cima ‘para esquecer'.
Com o álcool ‘os maus tratos’, pois o desespero é tão grande, que ‘dirão - ter direito a fazer tudo’ ‘até bater,’ explodindo de raiva e desespero.
Infelizmente será um flagelo que baterá à porta de todos, dos que nos rodeiam e rodeiam os nossos.
Um verdadeiro drama social. Esse sim, é o verdadeiro problema da ‘crise’ que ainda está para chegar.
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