Vícios, quem não os tem? Há os bons e os 'menos' bons. Pois...’bons' são todos eles.
Assim de repente, qual é o teu principal vício? E qual o teu 'pior' vício?
Os meus Alegria, Chocolates e Dançar.
Temos inúmeros, a questão é saber equilibrá-los...Por vezes é difícil...
Um dos mais interessantes: o Vício do (des)Amor?
Que intromissão! Se não for lidado com sensibilidade, inteligência e força.
Explico, o vício de nos mantermos com uma pessoa que não gostamos, numa relação estragada, que nos faz infelizes, a maior parte do tempo. Ainda que por momentos, e vezes raras, nos ame e acarinhe intensamente.
Sobretudo, o vício de não conseguir dar o passo para a separação, podendo, sim, significar solidão e sofrimento.
Mas, pensemos bem, o vício de prolongar o sofrimento do (des)Amor é imensamente maior e penoso para ambos. E para a restante família.
Mesmo um Vício como o da Alegria, que parece ser o vício perfeito, pode ser tremendo.
Querermos estar sempre alegres. Mostrarmos sempre um sorriso, ainda que o nosso coração chore. Responder de cara alegre a uma ofensa que nos dirijam. Pode ser um vício muito perigoso e doloroso.
Dizer sempre sim. Não conseguir dizer não. Para não desenvolver conflitos ou desanimar alguém, não correspondendo às suas expectativas, quando esses actos nos fazem mal ou aos outros, definitivamente não é o caminho acertado.
O vício da alegria, viver alegre e fazer os outros alegres, apesar de a maior parte das vezes ser um “hino à vida” pode ser desadequado em alguns momentos.
Não necessitamos estar sempre alegres e concordar com tudo o que nos dizem, e pedem, ainda que para isso a iminência do conflito seja óbvia.
Devemos procurar alegria, nossa e dos outros, até ao limite da Verdade. Não deixando que a Mentira da alegria, maquilhada, possa parecer o correcto. A Mentira é, sempre, prejudicial para nós e para os outros.
Vale muito mais uma Tristeza Sincera que uma Alegria Superficial. Para todos.
Agora, Chocolates… Neste vício, sinto-me 'incapaz'. Quando chega, é imparável. Incurável e deixa marcas: na cara, nas ancas e nas pernas. (sorriso). Mas este, não vou combater...
Quanto ao Vício de Dançar vou mantê-lo, quente e vivo, até à eternidade.
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