Lisboa está a entrar, finalmente, no grupo das mais sofisticadas capitais europeias.
Saí, literalmente, fascinada do Teatro Aberto. Da representação da peça de Bertolt Brecht: "O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti.". Por 2 horas estive como numa das mais sofisticadas capitais europeias ou em Nova Iorque.
Um texto (comédia dramática) interessante, extraordinário e profundo. Não obstante, adaptado por B. B. em 1940 - notavelmente actual. Um texto sobre “a embriaguez da felicidade e a verdade da dureza da vida”. Muito bem encenado. Cenário simples, curiosamente dinâmico e atractivo. Com odores reais que vão desde a bétula às ervas usadas numa sauna. Músicas e canções, q.b., envolventes, ao som das teclas de um piano e de várias 'cordas'. Preciosas interpretações. Com ‘performances’ fabulosas em que Miguel Guilherme e Sérgio Praia se destacam, chegando a um patamar - ao alto dos melhores existentes actores. Apenas de menos positivo - lacuna no desenvolvimento de algumas personagens. Possivelmente, muito mais profundas de como nos aparecem representadas.
A Reter: "O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti", de Bertolt Brecht, no Teatro Aberto em Lisboa: MUITAS MUITAS PALMAS. A VER!
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