Mário Quintana e dois dos seus fortes pensamentos.
Mário de Miranda Quintana (Brasil, Porto Alegre, 1906-1994) foi um mágico poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Entre outros, deixou-nos “O Trágico Dilema: Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.” (sorriso)
Na minha mera leitura, é uma questão de sensibilidade. A escrita é uma das Artes e como tal pode ser apreciada de várias perspectivas; ou até, de todas ao mesmo tempo.
Perspectiva sensorial: o que o leitor sente ao ler o que vê escrito. Perspectiva Contextual: qual o contexto socioeconómico, ambiental, familiar, relacional etc. em que o autor se situa (espaço e tempo). Perspectiva Autoral: olhando o leitor, de tanto conhecer o escritor, pelos olhos do próprio escritor. Perspectiva de Apreciação: o leitor apreciando, ou não, simplesmente, o que o autor escreve.
Também, Mário Quintana, nos deixa outro testemunho fortíssimo que nos eleva às estrelas.
“Das Utopias: Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora; a presença distante das estrelas!
Um pensamento que nos transporta para todas as possibilidades presentes na nossa mente. Um ensinamento que nos revela a beleza ‘do sonho’ e a beleza de lutar por ele.
A maravilha de acreditar, no dia de hoje, que nos é possível chegar longe, longe, longe. Nós e os que nos rodeiam. Sem desistirmos, acreditando que iremos conseguir. Pondo de parte a resistência, desistência, perda predestinada, falta de auto-estima, falta de força interior.
Este repto que nos ‘entrega’, Mário Quintana, leva-nos por caminhos de autoconfiança, resiliência, crença, positivismo. Vontade de correr atrás dos nossos ideais. Sejamos nós capazes de percorrer estes caminhos e connosco levar ‘os nossos’ e ‘os que por nós passam’.
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