A nossa Espiritualidade, ou não.

A nossa Espiritualidade, ou não. A minha, a tua, a nossa e a sua importância.
Outra vez aos pés do nosso Rio, hoje, sozinha, penso na minha Fé e em Deus.
E partilho convosco a maravilha que é, recentemente, ter encontrado a 'minha' Espiritualidade. No meu caso Cristã Católica, apesar de meus antepassados, recentes, Judeus.
Importa referir, em primeiro lugar, que na minha ínfima e modesta opinião, a relevância de desenvolvemos a nossa Espiritualidade é igualmente extraordinária sejamos Budistas. Tibetanos ou acreditemos em qualquer outro ‘Mestre do mundo’ de Bem.
Esta minha redescoberta passou (passa) por várias fases: tendo sido a primeira, a necessidade de me agarrar a alguma coisa que explicasse a recente perda/morte, e completamente inesperada, da minha Querida, e ainda nova, Mãe; e talvez mais forte, a necessidade de encontrar/acreditar o sítio onde hoje consigo crer que a minha Mãe está. Sobretudo saber/(outras vezes tentar crer) que está feliz e protegida.
A partir de aí e com a partilha semanal dominical dos pensamentos e ensinamentos do nosso querido Padre José Tolentino Mendonça, foi-me fácil começar um caminho de alegria ao crescer na Fé, ainda que com milhares de dúvidas, que me surgem diariamente. Mas (acredito) são estas que me fazem crescer.
O ter voltado ao contacto, periódico semanal, e de leitura, com os maravilhosos princípios do Bem, para nós e para próximo (como em outra qualquer crença que se baseie no Bem), faz-me vibrar quando depois, no meu dia-a-dia, consigo, o que é raro e difícil, devido azáfama que é a minha vida, recordar Deus, a minha Fé, e actuar por bem fazer a mim e a quem me rodeia.
É francamente esplendoroso recordar-me de Deus, no meu dia-a-dia, não só nos momentos de aflição mas sobretudo talvez conseguir, por momentos, e situações (espero) fazer alguém mais feliz, ou, pelo menos, menos infeliz na sua vida num, ou noutro, especial momento.
Hoje tenho como certeza que a Vida vivida com Espiritualidade é muito positiva.

A vida com Fé é positiva. É tranquila e, acreditem, mais simples de viver. É mais feliz. É mais livre. É mais acompanhada. Mas, óbvia e claramente, também tem momentos de dúvida e desencanto, contra os quais temos que ir aprendendo a lutar de coração aberto. Questionar-nos, e questionar a nossa Fé, se for o caso, com coragem e frontalidade procurando os caminhos que melhor espelham a nossa identidade.  
Obrigada, a Ti, meu Deus por me Ajudares neste Caminho.

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