A Ponte Salazar, a Ponte dos nossos Sonhos.
Uma ponte de 'design' pênsil, rodo-ferroviária, que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada. A ponte que atravessa o estuário do rio Tejo na parte final e mais estreita – o designado gargalo do Tejo.
Nasceu, ou melhor, os seus trabalhos de construção iniciaram-se a 5 de Novembro de 1962 e em menos de quatro anos, após o início destes, a Ponte Salazar foi inaugurada (seis meses antes do prazo previsto!). Cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença das mais altas individualidades portuguesas.
O projecto da ponte Suspensa foi da autoria do Gabinete de Engenharia de Nova Iorque, Steinman, Boynton, Gronquist&London com intervenção do Gabinete da Ponte Salazar e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
De aqui, onde estou, hoje, aqui e agora, avisto a belíssima Ponte Salazar, a outra margem, o céu azul, iates, bicicletas, corredores e andantes errantes, ou não.
Estamos todos por baixo de um sol, lindo, abrasador.
É Novembro, doce, Novembro, em Lisboa.
Que tara. Vale a pena Parar. Porque não Escutar? E porque não Olhar?
Rio Tejo cintilante, aberto para quem o aprecia.
Como pano de fundo, a Ponte e a outra margem, verdejante. Perante uma verdadeira paisagem ‘urbano-selvagem’.
A ponte dos nossos sonhos que nos leva para o maravilhoso sul de Portugal.
Por praias fabulosas. Por um país acolhedor. Magníficas planícies alentejanas. Algarve bonito, quente, ainda que, no seu sotavento mais interessante, desafiante e puro.
Rumo a África, também. Pelos deliciosos cheiros e estonteantes cores, de Marrocos.
E os barcos. Navegam, à nossa frente, no rio com as suas imponentes velas. Hoje sem vento. Amanhã com ele. Grupos de amigos, sobre o mar, partilham gargalhadas e uma belíssima patuscada.
Grupos de ciclistas, sobre o asfalto pedalam, olhando o adorável rio. No entanto, sempre atentos aos que atrás de si pedalam, para que deles não se percam.
Também, por aqui, algumas almas amando-se fervorosamente e outras solitárias, espalhadas, a contemplar esta maravilha.
Uma contemplação desde o Cais Fluvial de Belém: Novembro, doce, Novembro em Lisboa, aos pés do Rio, que vai passando, e de prata a turquesa, conforme os desejos do sol, atraiçoados pelos ímpetos das belas nuvens, que o iluminam.
Obrigada por esta maravilha.
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