Um Sonho de Criança. Uma Criança de Sonho. Obrigada, querido.
Estávamos em tempo de Natal. Como estamos agora.
A ‘minha’ mais querida criança tinha por essa altura 1 ano e 8 meses.
Parecido com um anjinho. Loiro, sempre sorridente, imaculado e com umas bochechas onde só apetecia dar beijinhos. Um doce de criança. Muito carinhoso e, já, super charmoso.
Digo ‘já’ pois hoje é um perfeito ‘charmeur’. Um verdadeiro ‘gentleman’. Um encanto de pessoa.
Era o dia em que trocaríamos presentes, os seus Pais, ele e eu. Tínhamos combinado fazê-lo em sua casa, num jantar natalício.
Despachei-me ‘a correr’ do escritório e consegui chegar relativamente cedo.
Mas para este Principezinho lindo, o meu ‘cedo’ não foi suficiente. Na sua idade o tempo é ainda algo que temos dificuldade em compreender e estabelecer na nossa mente.
Quando cheguei, ao cimo das escadas - lá estava ele, muito bem vestido, para a ocasião especial, radiante, a olhar e a sorrir para mim e com um saco na mão, quase do seu tamanho.
Como sempre abraçamo-nos e a sua voz cândida disse algo como: “-Nanã, pesente, da Nanã”. Passando-me o saco para a mão.
Quase chorei de emoção. Ou melhor, verdadeiramente, caíram-me uma ou outra lágrima, como agora, ainda, recordando este e muitos outros episódios com este menino, tenho os olhos molhados.
Segundo a sua Mãe, o ‘nosso’ Príncipe, lindo por dentro e por fora, tinha passado a tarde, naquele dia, desde depois do almoço, horas a fio, a levantar-se e dirigir-se ao cimo das escadas. Com o saco na mão, sempre que ouvia um barulho. Repetindo “Mãe, é Nanã”.
E foram muitos os barulhos e muitas as vezes, durante toda a tarde.
Importa notar que esta criança, tão pequenina e adorável, não estava ansiosa - à espera de receber o seu presente; mas sim de dar um presente a alguém.
Importa notar que esta criança, tão pequenina e adorável, não estava ansiosa - à espera de receber o seu presente; mas sim de dar um presente a alguém.
Movia-o a vontade e expectativa que tinha, ainda apenas com um pouco mais de um ano e meio, em oferecer o ‘pesente’ e fazer feliz a ‘sua Nanã’. Não duvido. E se Fez!
Um amor de criança. Este príncipe menino. Hoje um príncipe adolescente, quase adulto, era, naquela altura, o meu mais recente afilhado e adorado.
Foi ele que, por aquela época, mal começou a falar, me ‘deu’ o nome de Nanã.
Um dia para me atrair a atenção chamou-me: “-Nanã…Nanã..Nanã, qui”.
E desde aí todas as crianças que me rodeiam me tratam por Nanã.
Fiquei ‘a Nanã’ para o meu afilhado do coração e para o mundo.
Obrigada afilhado querido por toda a sua ternura. Nunca mude. Um beijinho, Nanã.
obrigada nanã! como já tinha dito, o mérito é dos dois!
ResponderEliminarMostra ao Caetanolas. mandei-lhe um mail mas não tenho certeza se o email estava correcto. Obrigada e beijinhos, Nanã.
ResponderEliminarObrigado Nana, nao me recordo deste momento mas agradeço por muitos outros! bjs "afilhado"
ResponderEliminarQuerido afilhado eu é que agradeço, este comentário e muito mais importante - a sua pessoa. E a sua pessoa - na minha vida.
ResponderEliminarQuantos momentos, incontáveis, maravilhosos, de felicidade, gargalhada, carinho já me deu!
E quantos mais vamos ter juntos!
Um enorme beijinho para o 'meu' Querido 'anjinho de saco na mão' ; )