Cheios de Nós. Bastamo-nos.

Cheios de Nós. Bastamo-nos.
O risco é grande mas a sensação é a maravilhosa. Estamos muito bem sozinhos. Não precisamos de ninguém, nem dos seus carinhos e atenção. Falo de família, Amor e até Amigos. Se estiverem por perto: "ok...", vivemos com isso. Se não estiverem, melhor ainda. Confirma que somos super-heróis e bastamo-nos ou ultrapassamo-nos, mesmo.
Estamos Cheios de Nós. Não necessitamos de nada de ninguém, muito menos temos que pensar nos outros. Que maravilha.
Alguns de nós vivemos assim e a bater no peito '-Somos os maiores, não dependemos de ninguém.'.
Até ao dia. Até ao dia em que a vida nos passa ao lado, sem darmos por isso, e nos prega alguma partida. ‘Caímos pela montanha da vida’. E como vamos ter coragem para pedir a mão a quem nunca demos? Como vamos passar a vergonha de gritar? "-Desculpem a indiferença, a falta de atenção por vós. Ajudem-me, por favor, estou a resvalar, estou a escorregar. Preciso de uma mão amiga, por favor, sinto um aperto no Coração."
Ou conseguir pedir? "-Dá-me um abraço, um só abraço, isso chega-me."
É nesse momento, e de um dia para o outro, que aprendemos a ‘Ser’ Humanos. Deixamos cair as capas de super-heróis. E lá estão todos, sem excepção, Família, Amigos e Amor, para nos oferecerem a mão. A Mão e o Coração. Será? Certamente.

‘Cheios de Nós próprios’ é um estado muito confortável mas arriscado e ‘desumano’.
Ainda bem e Graças a Deus que não estou, nem, lá próxima.
Obrigada aos Seres Humanos que 'vivem' comigo. Obrigada pelas suas atitudes, das quais dependo para ser feliz e a quem, humildemente, tento também fazer mais felizes. Todos. Obrigada. (Sorriso).

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